Dia 30 de janeiro há tolerância de ponto para as mulheres guinenses. Foi neste dia que Tina Sila, combatente do PAIGC , que morreu em combate em 1973, quando atravessava o rio Farim, no norte da Guiné. A questão esta pouco reconhecida na sociedade. A tolerância de ponto e isso mesmo, uma tolerância, que éContinuar lendo “Tiná Silá mulher africana (Crónica da Guiné XXII)”
Arquivos mensais:janeiro 2020
Drogas e desenvolvimento (Crónica da Guiné XXI)
Que as sociedades desencolvidas ganharam a batalha xontra a mortalofade atraves dos sistemas de saude e um dado xonhecido. Tembem o ė na relacao entre a reducao dad doenças infeciosas com o desenvolvimento do saneamento basico e da higiente. A descoberta dos antibióticos foi uma impprtante ferramenta contra endemias como as penumonias as tuberculosas. EContinuar lendo “Drogas e desenvolvimento (Crónica da Guiné XXI)”
Canchungo (Crónica da Guiné XX)
Ao longo do dia viajei par Canchungo pela 2 vez numa semana. O objetivo e dar apoio a distribuição de medicamentos na comunidade. A jnxustria farmacêutica encarrega se de fazer chegar genericos em frascos brancos, pililas de cor. Vermehas para desparasitação, azuis para suplemento vitamínico às crinacas com menos de 5 anos. O objetivo eContinuar lendo “Canchungo (Crónica da Guiné XX)”
A escuta (Crónica da Guiné XIX)
Um dos exercícios mais interessantes de se fazer e olhar para o modo como as pessoas se escutam. Hoje, numa rara experiência, participei numa reunião de expatriados, como agora se nomeiam os cooperantes, e fiquei com a triste convicção de que ninguém escuta ninguém. Isso é, digamos assim vulgar em Portugal. Mss convenhamos. Numa terraContinuar lendo “A escuta (Crónica da Guiné XIX)”
O Gerador (Crónica da Guiné XVIII)
Há por aqui um velho gerador. Jaz triste, empeirado, exposto às intempéries inclementes de África. Foi feito para trazer luz. Para dar energia a quem dela necessite. Jaz emudecido. Tem inscrito as organizações doadoras. Foi gasto dinheiro para o comprar, para o manter. Podia dar luz e e energia. Da dó vê-lo ali no canto,Continuar lendo “O Gerador (Crónica da Guiné XVIII)”
Kunsi Balun de si (Crónica da Guiné XVII)
“Tomar conhecimento de si” é o modo tacanho como traduzi uma frase que me foi dita hoje em Bissau por uma quitandeira. Não sei se e assim.que se chama as vendedoras de rua. Aqui, ao longo da rua Oswaldo Vieira, quando se desce em direção ao porto, ao sabado de manhã ha um mercado deContinuar lendo “Kunsi Balun de si (Crónica da Guiné XVII)”
Nô Sta Djunto (Cronica da Guiné XVII)
Olhando as gentes nas ruas entende se o tempo vivido. O ocidente teima em tornar o africano, neste caso o guineo, numa réplica dos pivos do norte. Pivis que vivem sem tempo, alienados nas suas rotinas kafkianas. Em Bissau, nas sextas feiras, a poesia sai ha rua. Jovens passeiam se as ruas. Entrelaçam se deContinuar lendo “Nô Sta Djunto (Cronica da Guiné XVII)”
Sintadu i ka djuntu ku djungutudu (Crónica da Guiné XVI)
De regressso a Bissau, dia 23 de janeiro, dia em que nos idos de 1963, o PAIGC inicia a Luta de Libertação Nacional, Portugal conhecida como Guerra Colonial. Nao e certo que seja feriado, mas ninguém trabalha. A Praça esta deserta enquanto ne mercado do Badim se mercandeja. Passo indolentemento pelo novo jardim do N’Continuar lendo “Sintadu i ka djuntu ku djungutudu (Crónica da Guiné XVI)”
Cabral (Crónica da Guiné XV)
O 20 de janeiro é feriado na Guiné-Bissau. Recorda se Amilcar Cabral (1924-1973) o fundador do PAIGC. Assassinado neste dia na Guiné Conackri, de onde dirigia a guerra de libertação. Neste país, por ele desejado, embora feriado, não existem grande lembrança no espaço público. Um fim de semana prolongado deixou a cidade vazia. Ou entãoContinuar lendo “Cabral (Crónica da Guiné XV)”
Caldi di Djeben (Crónica da Guiné XIV)
Nas férteis terras do Cacheu, come se o Caldo de Djeben, um.caril com cebola e óleo de Palma. Come se com arroz branco e peixe fresco. Adentrando na regiao para por a mao na massa dos agentes comunitarios. Gente sinples. Dedicada ao outro. Rostos empenhados na tarefa. Dos melhores que encontramos. Gente que que serContinuar lendo “Caldi di Djeben (Crónica da Guiné XIV)”