Vivemos tempos de incertezas. Aquilo que tomávamos com certo tornou-se incerto e fluido. As ciências da vida humana explicam-nos que temos que deixar de ser humanos para reconquistarmos a liberdade de ser humanos. As ciências sociais, estão a falhar por não previram instrumentos para trabalhar sobre o caos e a turbulência. As escolas e asContinuar lendo “Educação Crítica para a autonomia e sinédoque”
Arquivos mensais:março 2020
Veja “REDES DE MEMÓRIA E RESISTÊNCIA – Documentário sobre a Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro” no YouTube
A Universalidade Relativa da Verdade
Segundo Montaigne (1533-1592) a verdade é relativa, pois não existe uma universalidade aplicável a todas as pessoas. Na nossa complexidade somos únicos na diversidade do eu e somos iguais no que há de comum no ser . O caminho para a verdade parte portanto da autodescoberta do ser, para aa descoberta do outro através dasContinuar lendo “A Universalidade Relativa da Verdade”
Museologia Social e Saúde Global I
Entre 2013 e 2014, quando no mundo da cultura de discutia a questão do quarto pilar do desenvolvimento sustentável, procuramos alargar o campo teórico da museologia às questões contemporâneas. Trabalhámos desde aí várias questões económicas, sociais e ambientais. Uma das questões que então abordamos foi a questão da Saúde Global, projeto que temos vindo aContinuar lendo “Museologia Social e Saúde Global I”
Guinéus
Guineu, para além do nome dado aos habitantes de Guiné, foi também o nome de uma moeda inglesa (cunhada a partir de 1663) usada para compra de escravos. Foi extinta em 1813 e foi a primeira moeda de ouro cunhada pelo império britânico (com equivalência à libra) A origem do nome estaria relacionada com aContinuar lendo “Guinéus”
Bojan de Ingoré
Bojan é homem grande de Ingoré. Filho de dono de xão, herdou o reno por via da sia tia, rainha, que havia herdado de sua tia, e assim sucessivamente, até que no tempo dos portugueses, Chefe tinha que ser homem. Assim, ao invés de seguir a via do servico aos fanados, foi entronado regulo. AContinuar lendo “Bojan de Ingoré”
Ches Amy carrefour de cuisine africaine
Na rua Eduardo Modlane em Bissau um restaurante conhecido como a senegalesa, oferece uma cozinha elaborada, saborosa e com gosto. A cozinha guinenese poderia ser rica. Há praticamente todos os vegetais da gastronomia mediterrânica, e influência dos.vegateis africanos. Ha mesmo livros de receitas elaborados. Em Canchumgo o Ian cozinha com mao de autor. Mas emContinuar lendo “Ches Amy carrefour de cuisine africaine”
Reno e dono di xão
Augusto, régulo de Canchungo estudou na escola dos franciscanos. Na boa tradição colonial, a política colonial procurava seduzir as chefaturas locais, deixando lhes algumas probendas e, claro, procurando educar os filhos. Augusto estuda até a 4 classe e depois segue a pisadas do seu pai. No sei tempo áureo teve 13 mulheres. Agora restam lheContinuar lendo “Reno e dono di xão”
Melchior de Bubake
Contam dos mais velhos de Bubake, sentados na sombra da cabaceira grande, com vista para o sobebo terrafe de Bidim, que ha um oxum poderoso em Bubake. Melchior, como lhe chamam e simultaneamente poderoso e frágil. Poderoso porque todos verga a sua vontade. Fragil porque aparrce sempre desorientado. Depois da história, regressei ao Saldomar, oContinuar lendo “Melchior de Bubake”
Bubake – Bijagós
O arquipélago dos Bijagós, um conjunto de ilhas na embocadura dos rios de Sena e Guiné, é uma das regiões de rara beleza na Guiné. Visitei hoje a ilha de Bubake. A pé percorri a estrada que leva a Tabanka de Bijante. Ai, acompanhado de uns miúdos locais, infleti para a esquerda, e por entreContinuar lendo “Bubake – Bijagós”