Já tínhamos saudades das soirées das comissões de inquérito na Assembleia da República. Desta vez foi também em zeinalbavês, mas com acento francês, o t foi substituído por um arrastado z. A Gestora Presidente, que recebe 534 mil euros ano, pagos com maternidades fechadas e outras extravagâncias nacionais, explicou no Parlamento que fez o que lhe mandam. E que nem sabe bem o que lhe mandaram: pode ser que Alexandra Reis tenha sido despedida, pode ser que tenha saído pelo seu pé – não se lembra. Ali, naquele lugar, ninguém se lembra de nada, a não ser o mordomo e o motorista – a Presidente também não. Explica, finalmente, porque chegou ali, quais as suas qualidades excepcionais, que justificam 532 mil euros ano: cortou o salário aos trabalhadores, a quem ela, cito “agradeceu o esforço”; pode devolver agora um pouco do corte, já que com os cortes que lhes fez…
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