
Bruno Latour, nascido em França em 1947, com formação em antropologia e sociologia, é conhecido pela sua teoria do ator em rede (TAR) e pela sua argumentação de que o ser humano ainda não incorporou a modernidade. (Nunca fomos modernos, 1991). Embora não tenha trabalhos diretamente relacionados com a educação, trabalhou de forma consistente e aprofundada nas questões da comunicação de ciência e da forma com a sociedade se apropria do conhecimento científico e das práticas científicas.
Os trabalhos de Latour para compreender como a sociedade se apropriação da ciência estão bastante marcados pela ideia da complexidade transdisciplinar. Nos trabalhos de análise sobre as condições de produção da Ciência Latour descreve as atividades de laboratório e a sua posterior discussão dos argumentos entre pares. Segundo Latour estes resultados são “fabricados” com base me linguagens e consensos de praticas disciplinares fundadas numa divisão entre a cultura e a natureza.
Esta separação entre humano e não humano que Latour procura ultrapassar.
Latour está assim na vanguarda dum processo de aprendizagem que procura integrar a natureza humana, social no quadro das relações ambientais, no entendimento dos diferentes agenciamentos.