Michael W. Apple (1942) em um teórico da educação com trabalhos relvantes na relação entre educação e poder, nas políticas culturais, teoria do currículo, investigação educacional, pensamento crítico e sobre a escola democrática.
Tendo trabalhado a partir da Universidade de Wisconsin–Madison na sua Escola de Educação, a sua reflexão incorpora uma intensa atividade de reflexão e pratica educativa, desenvolvida entre 1970-2018. Antes do seu doutoramento em Educação trabalhou com escolas primária em New Jersey e foi presidente do Sindicato do Professores, praticas que forma incorporadas na sua reflexão sobre educação. Trabalhou também com grupos minoritárias e com políticas públicas de educação nem vários estados.

A sua teoria Educacional reflete não só a sua experiencia em maios socias desfavorecidos, mas também a sua preocupação com a função social da educação na sua relação com a sociedade. A sua teoria é uma proposta de análise relacional entre a educação e a sociedade. A sua crítica ao currículo reflete essa visão. Para Apple o currículo é um conjunto de questões que orientam as aprendizagens em contexto escolar. Um guião do conhecimento a transmitir. De acordo com essa crítica, Apple propõe que a escola trabalhe a partir de ideias complexas e a análise das suas repercussões.
A crítica de Apple é mais radical, a defender que as propostas de currículos das escolas não são mais do que informações subjetivas, escolhidas pelas hegemonias dos grupos sociais dominantes. Dessa forma, defende que a educação se deve preocupar sobretudo com as escolhas das questões relevantes para o contexto vivido, criticando os modelos de conhecimentos fechados.
A teoria da educação de Apple defendo o conhecimento como algo construído. O conhecimento não é algo dado, mas algo que é construído. Com base nos conceitos de hegemonia de Gramsci, Apple usa as ferramentas da teoria critica para fundamentar a sua teoria da educação.
Na relação da educação com a sociedade, sobretudo com a economia, a sua teoria defende que o currículo tradicional, ao ser elaborado pelas elites, não só reflete os jogos de poder dos atores e as suas configurações culturais (ideologias, projetos, compromissos políticos) como reflete a organização económica dominante. Defende por isso uma alternativa cultural à critica das estruturas sociais. Apple será também um critico da descriminação cultural sobre a diversidade cultural, enfatizando as questões de classe, género e raça, salientado que a educação com base na branquidade reproduz as estruturas de poder politico de dominação cultural