Politicas Culturais em Portugal VIII – Possibilidades de Resposta: o Ato patrimonial

A conclusão possível sobre as possibilidades de resposta sobre a ação patrimonial para comunidades sustentáveis passa por uma mobilização da participação das comunidades e pela adequação dos instrumentos das políticas publicas para a cultura. Cremos que como vimo no caso portugueses, o desafio para participação cultural para criar comunidades sustentáveis ainna não passa duma meraContinuarContinuar lendo “Politicas Culturais em Portugal VIII – Possibilidades de Resposta: o Ato patrimonial”

Politicas Culturais em Portugal V: O tempo do Cosmopolitismo (2000-2011)

O Festival “Rock in rio” que se realiza em Lisboa no ano 2000, constitui uma marca temporal deste tempo de globalização da arte e da cultura em Portugal. A Expo 98 que tinha criado uma nova cidade a oriente, teve uma programação cultural intensa e criou uma rede de contatos e colaboração cosmopolita entre programadoresContinuarContinuar lendo “Politicas Culturais em Portugal V: O tempo do Cosmopolitismo (2000-2011)”

Políticas Culturais em Portugal IV: A Internacionalização (1989-1998)

O terceiro momento da democracia é marcado pela Europália em 1991, comissionada Rui Vilar que introduz uma visão cosmopolita para a cultura portuguesa, e da Comissão para a Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (985-2002), que cria um plano de investigação sobre a história portuguesa que se alarga ao mundo lusófono[1].   O Festiva da cultura Europália,ContinuarContinuar lendo “Políticas Culturais em Portugal IV: A Internacionalização (1989-1998)”

Politicas Culturais em Portugal III: A institucionalização “democrática” (1977- 1989)

Com a contenção da revolução e dos movimentos sociais, aprovada a constituição em 1976, com a consagração do “direito à cultura” o Estado inicia a sua reorganização. Em 1976 é criada pela primeira vez Secretaria de Estado da Cultura, a que preside David Mourão Ferreira. Inicia-se o período de criação de “Grandes Instituições” centralizadas emContinuarContinuar lendo “Politicas Culturais em Portugal III: A institucionalização “democrática” (1977- 1989)”

Politicas Culturais em Portugal II: “A euforia” (1974 – 1976)

A Revolução de Abri, com a sua explosão popular nas ruas do país foi contagiada por uma euforia criativa que se vivia na europa. O regresso dos exilados de Paris, que haviam participado e assistido ao Maio de 68 trouxeram indubitavelmente muitas influências, mas havia também um “caldo” que se vivia no país, que verteuContinuarContinuar lendo “Politicas Culturais em Portugal II: “A euforia” (1974 – 1976)”

Politicas Culturais em Portugal I: A Festa revolucionária

O Programador cultural António Pinto Ribeiro em janeiro de 2019, num seminário realizado no Instituto Camões, fez um ensaio sobre a periodização sobre as políticas públicas para cultura[1], onde fala de 4 ciclos, a saber: o Primeiro ciclo “a arte fascista faz mal à vista”, entre os anos 74 e 76, cobrindo o período revolucionário.ContinuarContinuar lendo “Politicas Culturais em Portugal I: A Festa revolucionária”

Políticas Públicas para a Cultura e Razão económica

A racionalidade económica sobre os financiamentos públicos para a cultura constituem-se como narrativas de legitimação da ação política dos estados-providência. Há, segundo Eduardo Brito Henriques[1] quatro racionalidades económicas que surgem sobre as narrativas herdadas do século XIX: as narrativas sobre as identidades nacionais, e a narrativa sobre a externalidade social da cultura, isto é deContinuarContinuar lendo “Políticas Públicas para a Cultura e Razão económica”

Meio século de políticas culturais públicas em Portugal

Deixamos de lado nesta análise, as políticas culturais de oitocentos, da república e do Estado Novo, que também as tiveram, muito embora com uma outra narrativa, dedicada à literacia, ao património, às bibliotecas e arquivos. Trabalhamos neste postal não só o tempo mais recente (últimos 50 anos) como também a questão da economia política daContinuarContinuar lendo “Meio século de políticas culturais públicas em Portugal”

Os Direitos individuais versus direitos coletivos

Não cabe neste curto postal uma reflexão aprofundada sobre a relação entre os direitos individuais e os direitos coletivos. Este é uma questão que radica na questão da cidadania, que a partir do século XVIII organização a ação política da sociedade civil em torno das “associações” políticas. A ação das associações marcará a intervenção daContinuarContinuar lendo “Os Direitos individuais versus direitos coletivos”